quinta-feira, 14 de maio de 2009

Psicografia

HISTÓRICO: o primeiro meio empregado foi o das pranchetas e o das cestinhas munidas de um lápis, cestinha giratória. Vários outros dispositivos foram imaginados para atingir o mesmo fim. O mais cômodo é chamado de cestinha de bico. Em lugar da cestinha, algumas pessoas servem-se de uma mesinha. O processo, sendo racional e científico, evolui e o médium acaba escrevendo com a própria mão (1).

DEFINIÇÃO DE PSICOGRAFIA: é a faculdade de os médiuns, sob a atuação de Espíritos comunicantes, escreverem com a própria mão, ou, conforme o desenvolvimento mediúnico, com ambas as mãos, ao mesmo tempo. Há casos em que o médium não toma nenhum conhecimento do que escreve e, às vezes, enquanto o faz, conversa com os assistentes (2).

PSICOGRAFIA MECÂNICA: o que caracteriza o fenômeno nessa circunstância é que o médium não tem a menor consciência do que escreve; a inconsciência absoluta, nesse caso, constitui o que chamamos médiuns passivos ou mecânicos. Essa faculdade é preciosa pois não pode deixar nenhuma dúvida sobre a independência do pensamento de quem escreve (1).

PSICOGRAFIA INTUITIVA: nessa situação o médium tem consciência do que escreve, embora não sejam suas as idéias escritas; ele é o que chamamos de médium intuitivo (1).

PSICOGRAFIA SEMI-MECÂNICA: no médium puramente mecânico o movimento da mão é independente da vontade; no médium semi-mecânico, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semi-mecânico participa de dois outros movimentos: ele sente um impulso dado à mão sem que o queira, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro, o pensamento segue o ato de escrever; no segundo, ele o precede, no terceiro, ele o acompanha. Esses últimos médiuns são os mais numerosos (1).

PSICOGRAFIA POR INSPIRAÇÃO: toda a pessoa que, seja no estado normal, seja no estado de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser colocada na categoria de médiuns inspirados; é, como vemos, uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de um poder oculto aí é ainda bem menos sensível, porque no inspirado ainda é mais difícil destinguir-se o pensamento próprio do que é sugerido (1).

(1) Kardec, A. O Livro dos Médiuns, caps. XIII e XV.(2) Paula, J. T. Dic. Enc. de Esp. Metapsíquica e Parapsicologia.

(Org. por Sérgio Biagi Gregório)

Um comentário:

Haroldo Matias disse...

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