quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dez Maneiras de Amar a nós Mesmos


Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos




1 - Disciplinar os próprios impulsos.

2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.

3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.

4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.

5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.

6 - Evitar as conversações inúteis.

7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.

8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.

9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.

10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paz e Renovação.

Ditado pelo Espírito André Luiz.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Só se aprende a fazer, fazendo


Brandon, no auge de seus seis anos de idade, levantou-se mais cedo em uma manhã de sábado, disposto a preparar uma boa surpresa para seus pais. Queria fazer panquecas para o café da manhã. 
 
Pegou uma tigela e uma colher, subiu numa cadeira, abriu o armário, e puxou a lata de farinha. 
 
Acabou derramando todo o conteúdo no chão. Juntou um pouco da farinha e jogou na tigela. Misturou uma xícara de leite e acrescentou açúcar, enquanto deixava rastros por toda a cozinha. 
 
Ele estava coberto de farinha e frustrado. Queria preparar uma boa surpresa para sua mãe e para seu pai, mas estava estragando tudo. 
 
Agora ele não sabia o que fazer, se colocava tudo no microondas ou no fogão e sequer sabia como fazer o fogão funcionar! 
 
De repente, ele viu o gatinho lambendo a tigela e o expulsou da cozinha, mas acabou derrubando uma cartela de ovos ao chão. 
 
Freneticamente tentou limpar aquela monumental bagunça mas escorregou nos ovos, lambuzando todo o seu pijama. 
 
Foi aí que ele viu o seu pai parado, na porta da cozinha, a observá-lo. 
 
Assustado, Brandon arregalou os olhos. Tudo que ele pretendia fazer era preparar uma boa surpresa. Mas o que conseguiu mesmo foi fazer uma terrível bagunça. 
 
O garoto estava certo de levar uma tremenda bronca, talvez até mesmo uma surra. 
 
Mas o seu pai, atravessando cuidadosamente aquela bagunça, tomou-o nos braços e o acariciou, sujando também o próprio pijama. 
 
*** 
 
Assim também acontece conosco e com Deus, nosso Pai Maior. 
 
Na tentativa de acertar, por vezes acabamos fazendo uma tremenda confusão, uma bagunça, e ficamos sem saber o que fazer. 
 
Certos de que receberemos um tremendo castigo, somos surpreendidos com uma nova chance para tentar de novo, uma nova manhã para exercitar outra vez, uma nova existência para fazer bem feito. 
 
Deus, que é a inteligência suprema do universo, um pai amoroso e justo, sabe que só se aprende a fazer, fazendo. 
 
É por essa razão que nos oferece tantas chances quantas forem necessárias para que o aprendizado se efetive, tanto no aspecto intelectual como no moral. 
 
É assim que voltamos inúmeras vezes ao palco terreno, através da reencarnação, para aperfeiçoar nosso espírito e galgar novos degraus na escada evolutiva. 
 
E é assim que vamos aprendendo a lidar com nossas virtudes e vícios, ampliando as primeiras e transformando os segundos, até atingir a perfeição relativa que cabe a todos os filhos de Deus. 
 
Você sabia? 
 
Você sabia que o espírito não consegue aprender tudo em uma única existência? 
 
Por isso é que precisamos renascer várias vezes na terra até que consigamos conhecer e viver todas as lições que esta escola pode nos oferecer. 
 
Conforme ensinou Jesus, o Mestre dos Mestres, para entrar no reino dos céus é preciso nascer de novo tantas vezes quantas sejam necessárias, até que possamos fazer brilhar a nossa luz. 
 
Até que consigamos superar essa etapa chamada humanidade e alcançar a condição de espírito puro, à imagem e semelhança de Deus, nosso criador, que é a luz por excelência.
 

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto traduzido por Sérgio Barros, de autoria ignorada.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Relato de Experiencia Fora do Corpo e Tratamento Espiritual



Por Luiz Roberto Mattos
 
Do livro Sana Khan - volume 2
Em 1986 vivi uma experiência interessante ao viajar para a cidade de Brumado.
Tudo começou após um amigo chamado Valfrido, que mora naquela cidade, ter me convidado para realizar uma palestra no centro espírita que ele dirigia. Sabia que havia um forte esquema de bloqueio dos trabalhos espirituais naquela cidade, liderado por uma entidade que fora um fidalgo português em tempos idos. A barra era pesada, e o ambiente espiritual de Brumado naquela época não era dos melhores. Conversando a respeito do convite com um espírito que incorporava em Vanda, perguntou-me ele:
--- Beto, você confia em nós?
--- Sim, confio. --- respondi.
--- Confia em você mesmo?
--- Confio.
--- Confia em Deus?
--- Confio.
--- Então o que há a temer?
--- É, realmente não há o que temer. --- disse por fim.
Viajei para Brumado. Fui de ônibus. Durante a noite, cochilando sentado na poltrona, senti de repente uma mão pegando na minha mão esquerda, que estava repousando no braço da poltrona. Abri os olhos e vi Vanda de pé ao meu lado, no corredor do ônibus, ligeiramente inclinada para a frente e a sorrir para mim. Ela estava projetada, é claro, pois não viajou comigo. Olhei para a frente, sem saber o que veria, e percebi a presença de dois homens vestidos de branco, na parte da frente do ônibus. Estavam usando uma túnica branca, muito alva. Um tinha os cabelos compridos, como Jesus usava, porém sem barba, e o outro tinha os cabelos curtos e usava óculos. Eram desencarnados, e estavam fazendo nossa proteção durante a viagem. Só vi isso, na ida.
Ao chegar em Brumado...
Leia este relato, na íntegra, no site da Revista Cristã de Espiritismo.





segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Figueira que Secou

Conhecida passagem do Evangelho narra que Jesus teve fome e foi buscar alimento junto a uma figueira que se encontrava ao longe.

Nela chegando, achou apenas folhas, visto não ser tempo de figos.

Então, o Messias disse à figueira que ninguém dela comesse fruto algum.

No dia seguinte, Jesus e os apóstolos passaram novamente pelo local e viram que a figueira secara até à raiz.

Esse trecho da Boa Nova costuma causar perplexidade.

Afinal, enseja espanto que o amoroso e sábio Messias tenha se agastado com uma árvore.

Especialmente porque não era mesmo tempo de frutos.

Contudo, do evento é possível extrair um raciocínio coerente com o conjunto da mensagem cristã.

O cerne da questão não parece residir em uma espécie vegetal destituída de vontade.

O ponto chave a se considerar é o hábito humano tão comum de esperar a situação perfeita para agir no bem.

É como se os homens esperassem, à semelhança de uma árvore, a estação perfeita para darem frutos.

Enquanto todos os fatores não se associam, eles persistem ociosos, quando não reclamões.

Alguns aguardam ficarem ricos para abrir um pouco a bolsa em favor dos miseráveis.

Outros afirmam que a falta de um grande amor os amargura.

Somente após encontrar quem lhes corresponda ao ideal é que poderão compreender o semelhante.

Quem tem filhos alega que só poderá doar de si quando eles crescerem.

Os empregados não têm atividades de benemerência por alegada falta de tempo.

Já os desempregados, embora com tempo, se afirmam sem sossego.

Sempre há um motivo para não ser útil ao semelhante.

Entretanto, talvez a ocasião perfeita jamais surja.

Enquanto isso, o tempo passa.

O perigo é um belo dia se descobrir ressequido.

De tanto fugir das oportunidades de trabalho, tornar-se alguém inútil e profundamente egoísta.

A Providência Divina movimenta tantos recursos em favor de Suas criaturas!

Antes de se afirmar impossibilitado de atender ao convite da fraternidade, conte suas bênçãos.

Muitas vezes você nem percebe a enormidade das graças que ordinariamente recebe.

Saúde, família, emprego, inteligência, amigos ...

São tantos os tesouros que repousam em suas mãos!

Pense nos desafortunados do mundo e se tome de gratidão por estar na condição de quem pode servir.

Manifeste essa gratidão no amparo aos semelhantes.

Onde e como lhe for possível, movimente suas mãos no bem.

Se você buscar desculpas para permanecer inerte, certamente as encontrará.

Mas se desejar ser útil, as oportunidades se multiplicarão em seu caminho.

Não seja semelhante à figueira da passagem evangélica.

Você dispõe de livre-arbítrio e pode criar as melhores condições de amparar, compreender e perdoar.

Pense nisso.


ESPECIAL:



Se eu não te amasse tanto assim...

de R$ 25,00
por R$ 21,00
Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Ciência Espírita

Por Victor Rebelo

Os fundamentos que compõem a base da doutrina espírita foram passados por espíritos através da mediunidade. Ainda que os graus de sintonia espiritual sejam variados, para que alguém possa ser considerado médium, sua mediunidade deve se apresentar de forma ostensiva, ou seja, bastante clara. Portanto, nem todos os espíritos que reencarnam são preparados e terão condições para atuarem como médiuns de forma ostensiva, porém, todos possuem, ainda que em grau quase imperceptível, a mediunidade, pois isso é algo inerente ao espírito.

Povos antiquíssimos, como os africanos e os indígenas, praticavam seus rituais, em que o sacerdote da tribo, também conhecido como pajé ou xamã, em sintonia com determinadas forças da natureza, entrava em estado de êxtase profundo (animismo) e outras vezes, tornava-se passivo às influências de algum espírito que através dele se manifestava (mediunismo), trazendo esclarecimentos espirituais e materiais de grande importância para toda tribo. Infelizmente, grande parte destes ensinamentos espirituais foi se perdendo ao longo dos milênios e, do que restou, muito foi deturpado por outros povos colonizadores. Isso aconteceu e ainda acontece com povos e culturas do mundo todo. Portanto, médiuns existiram, existem e existirão em todas as religiões e fora delas, ainda que estes não aceitem ou não saibam a respeito de sua mediunidade.

No século XIX houve uma grande onda de manifestações mediúnicas em todo mundo nos EUA e Europa. Ocorrências de ruídos estranhos, pancadas em móveis e paredes, objetos que se moviam, flutuavam ou eram arremessados no ar sem causa aparente se tornaram frequentes.

Nesta época, um dos fenômenos mediúnicos mais comuns era os chamados raps, golpes e pancadas, geralmente fortíssimos, que produziam um barulho estrondoso. No início, acreditava-se que estes golpes eram produzidos por alguma causa material, como a dilatação da matéria ou algum fluido oculto acumulado na mesma, porém, com o tempo, estas hipóteses foram sendo abandonadas pela maioria dos pesquisadores.

A ciência espírita tem como base a experimentação, ainda que, oficialmente, não seja reconhecida.
No início de seu desenvolvimento, grandes pesquisadores, reconhecidos mundialmente, se proporam a estudar e experimentar os fenômentos espíritas com o objetivo de ridicularizar o Espiritismo, porém, conforme se aprofundavam em suas pesquisas, ficavam cada vez mais convencidos da veracidade dos fatos. Isto aconteceu com o próprio Kardec, que foi quem desenvolveu os fundamentos básicos da doutrina.

Atualmente, a mediunidade e a sobrevivência da alma após a morte do corpo têm se tornado temas de pesquisas de um número cada vez maior de universidades. Aos poucos, o preconceito está sendo vencido e a verdade triunfará, independente de qualquer segmento religioso.

Leia mais sobre reencarnação e ciência espírita na Revista Cristã de Espiritismo, edição 80.

Mais artigos no site da revista: www.rcespiritismo.com.br