quinta-feira, 10 de julho de 2008

Falando sobre mediunidade

Para início de conversa, é preciso fazer uma distinção entre mediunidade e espiritismo, já que não foi este quem a inventou. Desta forma, temos médiuns e fenômenos mediúnicos em todas as situações e todos os tempos, nos templos ou fora deles, até mesmo nos meios ateus.
Na própria Bíblia, que consideramos o livro básico do povo hebreu, vemos desfilar inúmeros fenômenos mediúnicos, a começar por Moisés, os profetas, Jesus e os apóstolos.
Então, observamos que, no fundo, o objetivo do fenômeno mediúnico é nos conscientizar de que somos espíritos imortais e essa certeza muda bastante nossas posições diante da vida, das criaturas com quem convivemos e da nossa própria intimidade. A codificação de Allan Kardec nos esclarece sobre a triplicidade que nos caracteriza: somos espíritos, temos um perispírito e um corpo somático, enquanto estamos encarnados. Através disto, podemos estabelecer relações com outras criaturas idênticas a nós, só que sem o corpo físico, pois, na verdade, jamais estaremos separados dos seres que amamos, seja consciente ou inconscientemente.
Ser médium não é um privilégio ou um diploma de bondade, mas uma grande oportunidade para crescermos e aprendermos a conviver com o outro. Caso aproveitemos bem esta oportunidade concedida por Deus, com certeza poderemos ser uma bênção na vida do próximo, mesmo que de forma anônima. Por isso, é importante contarmos com a iluminação de Jesus, a fim de que possamos realmente ver a parte que nos toca na harmonia da sociedade em que vivemos, além de nos dar coragem para que tenhamos humildade e fidelidade no cumprimento de nossos deveres diante das Lei Divinas.

Nenhum comentário: